O povo de Rincão dos Alves mostra uma etnia diversificada não mencionada no Livro, porém, depois de ter acessado ao Diário de Saint-Hilaire(Augustin François Cesar Provençal Saint-Hilaire) que visitou a Provincia de Rio Grande de 1820 a 1922, pode-se afirmar que os primeiros habitantes da região foram os indios Guaranis, vindos de Mato Grosso. Além de indios, havia também negros, brancos espanhóis, portugueses e brasileiros. Estes últimos eram, em grande parte, oriundos de São Paulo, Curitiba que vinham com finalidades diversas. Uns, cometiam crime ou queriam se livrar do serviço militar e se refugiavam na Provincia de Rio Grande; outros, vinham comprar mulas e acabavam ficando por lá. Mais tarde, lá pelos idos de 1888 vieram os imigrantes italiano, alemães, poloneses, húngaros, austríacos e outros.
O sábio biólogo francês Saint-Hilaire visitou diversas estâncias na região do Rio Toropi(Chico e Grande), São João, Tupanciretan, São Xavier e outras. Na estancia de Toropi Chico se hospedou na casa de Joaquim José de Araújo, avô de Mariana Leite da Conceição, onde foi bem tratado e lhe ofereceu bois para conduzi-lo até Toropi Grande. Lá se hospedou na casa de um curitibano, o qual se lastimava de que tanta gente deixava suas terras para se estabelecer ali, onde as pessoas cometem tantas extravagancias pelas índias e não se enriquecem nunca. Muitos fogem para não se submeter ao serviço do Rei, pois neste lugar é muito mais penoso do que na Capitania de São Paulo; outros vêm na esperança de fazer fortuna e se empobrecem mais. A maioria não tem, de início, a intenção de ficar ali; uns fazem maus negócios e a vergonha os impede de voltar; outros se apaixonam pelas índias e não querem mais separar-se delas; outros se enredam em negócios complicados e envelhecem, ficando só na promessa de retorno à sua origem. O Curitibano confirmou que as índias despertam um encanto nos brancos e provocam a desunião das famílias, relatou Saint-Hilaire.
O sábio biólogo francês Saint-Hilaire visitou diversas estâncias na região do Rio Toropi(Chico e Grande), São João, Tupanciretan, São Xavier e outras. Na estancia de Toropi Chico se hospedou na casa de Joaquim José de Araújo, avô de Mariana Leite da Conceição, onde foi bem tratado e lhe ofereceu bois para conduzi-lo até Toropi Grande. Lá se hospedou na casa de um curitibano, o qual se lastimava de que tanta gente deixava suas terras para se estabelecer ali, onde as pessoas cometem tantas extravagancias pelas índias e não se enriquecem nunca. Muitos fogem para não se submeter ao serviço do Rei, pois neste lugar é muito mais penoso do que na Capitania de São Paulo; outros vêm na esperança de fazer fortuna e se empobrecem mais. A maioria não tem, de início, a intenção de ficar ali; uns fazem maus negócios e a vergonha os impede de voltar; outros se apaixonam pelas índias e não querem mais separar-se delas; outros se enredam em negócios complicados e envelhecem, ficando só na promessa de retorno à sua origem. O Curitibano confirmou que as índias despertam um encanto nos brancos e provocam a desunião das famílias, relatou Saint-Hilaire.
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